O que vem a ser a linha de Malandros na Umbanda?
A linha de malandros na Umbanda é uma linha de espíritos trabalhadores
que compõem uma egrégora singular que prega a cima de tudo a alegria de viver e
nos ensina a encarar tudo com muita coragem e alegria, não cabendo a nós
encarar nada do lado negativo.
E essa postura, que hoje em dia é difícil de se adotar, visto que, para
sermos responsáveis, trabalhadores, e maduros, temos que enterrar a criança que
habita em nós e encarar a vida com uma seriedade cruel, fria, sem nos dar o
direito de sorrir, viver e aproveitar os melhores momentos de nossas vidas com
a plenitude que Deus nos concede.
Deus é alegria, é plenitude, é a criança sagrada que teima em sobreviver
apesar dos massacres que promovemos a ela constantemente, dia a dia,
esquecendo-nos totalmente de aproveitar as pequenas coisas que Deus nos dá
todos os dias, que dirá as grandes não é mesmo?
A linha dos malandros jamais pode ser confundida com espíritos
marginais, foras da Lei, mesmo porque, como poderíamos conceber uma religião
com espíritos que trabalham a margem da Lei Maior e da Justiça Divina?
Umbanda é religião! Ponto final.
Religião é o ato de nos religarmos a Deus através de uma via, e a
Umbanda é uma dessas vias que nos levam a Deus. Portanto, os malandros são
espíritos que nos remetem a alegria de viver e nunca ao desvio de
comportamento.
Quem comanda esta linha é Sr Zé Pelintra, Guia que dispensa
apresentações não é mesmo?
Um guia de Luz, mestre de Umbanda que comanda esta linha maravilhosa de
trabalho.
Nesta linha existem vários espíritos que atendem pelos nomes de Zé
Pretinho, Camisa Preta, Pixinguinha, Zé do quilombo, Passo Fundo, Camisa Listrada,
Zé da Navalha, Zé da Silva, Zé Ceguinho Véio, Certãozinho do Norte, João do
Morro, Zé da Ladeira ...e muitos outros que trabalham com fervor pelo bem dos
trabalhadores de Umbanda.
Isso sem contar as malandras...mas continuarei em outro texto brevemente
comentando sobre a Linha dos Malandros.
Muita Paz e Alegria! Salve os Malandros! Saravá Sr Zé Pelintra!
Por Sacerdote Marcel Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário