Malandragem é Linha de Força, Linha de Caridade, É Linha de Umbanda. Hoje ando na Linha... Sou Malandro, sou protegido por nosso Pai Glorioso Guerreiro São Jorge e pela energia de Ogum, com essa proteção levo a todos que me chamam a Segurança, a Paz e a Ordem... Sou Jogador, mas não jogo com isso, pois sei que com proteção não se brinca! Na Navalha, no Carteado, no Chapéu, no Dado, na Cerveja, na Ficha, no Cigarro e até no Terço que carrego, tenho minha Magia e meus Mistérios, mas levanta da Mesa e chora, quem não tem a Malandragem em seu caminho! Proteção, Paz e Luz de nosso Senhor aos Filhos de Umbanda... Salve a Malandragem!

Por Malandro Zé da Silva.

Seguidores da Malandragem

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Encruzilhada - Por Zé Pelintra



 

Você chegou num ponto da vida em que não vê saída pros seus conflitos?

Tá difícil realizar seus sonhos e nada do que faz lhe agrada?

Eh, eh... Se acalme, minha irmã, meu irmão... Você agora está no ponto de zerar tudo e recomeçar, pra então chegar onde tanto quer... Parece um beco sem saída... Mas não é. Na verdade, é uma situação que lembra o Ponto de Força chamado de Encruzilhada...

Uma Encruzilhada é o ponto de entrecruzamento de vários caminhos. Funciona como um “portal” de acesso pra caminhos de renovação. Esse “portal” sempre existiu; mas é preciso ir à Encruzilhada pra descobrir... Só que não basta ir à Encruzilhada: é preciso sentir e saber que ali há um fenômeno de entrecruzamento energético que, justamente, cria e abre o portal.

Uma coisa que parece longe do nosso alcance e, no entanto, sempre esteve acessível... Aos olhos de um leigo, uma encruza (de terra, na mata etc.) é apenas um lugar sem maior significado. Mas, para os fiéis da religião, um ato de Fé torna aquilo sagrado. Para o fiel, uma Encruzilhada (Ponto de Força) representa um encontro de Energias Divinas que governam a Criação, dando acesso a realidades mais elevadas e que podem nos curar no Espírito e na matéria. Ali, os caminhos se cruzam para esgotar negatividades e fazer uma purificação. Esses caminhos também simbolizam a nossa caminhada pela vida, o tipo de energia que vamos criando em torno de nós (por pensamentos, sentimentos emoções, palavras e atitudes).

As experiências diárias nos colocam em correspondência com os Caminhos de Evolução que Deus traçou para o Ser humano. Pois se a gente chegou numa “encruzilhada”, num determinado setor da vida, foi por alguma escolha e conduta nossa ligada ao campo da Fé, ou do Amor, ou do Conhecimento etc. De modo que as Energias Divinas descem ali e nos limpam, abrindo novas portas pra nossa evolução... Evoluímos pelos Caminhos ou Sentidos da Fé, do Amor, do Conhecimento, da Justiça, da Lei, da Evolução e da Geração. Cada Caminho tem uma Divindade Regente, com Suas Forças auxiliares (Entidades e Guias Espirituais). Essa Divindade “analisa” qual tem sido o nosso comportamento nos vários setores da nossa vida, e se algo precisa ser corrigido nesse caminhar (desequilíbrios, cargas negativas etc.). Quando precisamos de uma limpeza profunda e de um redirecionamento, essas Divindades irradiam Suas Vibrações sobre nós, no Ponto de Força da Encruzilhada, pra nos limpar e redirecionar.

A guarda de todos os Caminhos compete à Lei Divina, que traz a Ordem a tudo e a todos. Lei que é simbolizada pelo Sagrado Pai Ogum, o “Comandante” de todas as Forças que servem à Lei de Deus. Um dos braços mais imediatos da Lei é Exu, que corre todos os caminhos para esgotar os desequilíbrios e revigorar os Seres, levando-os a retomar a estrada da evolução. Por intermédio de Exu, pedimos licença pra entrar naquele Ponto Sagrado e receber as Vibrações da Lei.


Colocar-se com respeito numa Encruzilhada é um ato simbólico de pedir a purificação de energias e um redirecionamento na vida. Aí, tudo de bom pode nos acontecer, pois abrimos “a porta da solução”... Enfim, os caminhos da nossa vida também “se cruzam” num determinado ponto, nos apertando e acuando, justamente pra nos revelar “a luz no fim do túnel”... Eles se cruzam para uma revisão dos valores que recolhemos até ali, nos vários setores da nossa vida. Isso nos leva a compreender a necessidade de renovação, de fazer uma limpeza profunda, para reter somente o que nos é benéfico. No final, o que fica circulando em torno de nós é um braço forte de Energias que nos revigoram e nos redirecionam pra um “renascer”... No meio do processo, o entendimento da pessoa “escurece”... Ela sente que está sendo “atravessada” por forças que parecem opostas, ela se confunde e não sabe pra onde vai... Porém, se tiver a coragem de observar o que está lhe acontecendo, com inteligência e humildade, vai chegar ao momento de entender e, finalmente, de tirar bom proveito daquilo tudo. Vai depender da sua atitude: ela enxerga aquilo com “olhos de leigo”, ou ela tem a atitude de “um fiel”? Como fiel, entenderá que não foi “por acaso” que entrou naquela “encruzilhada” e sim, por uma providência da Lei Divina que veio em socorro dela, com todas as Suas Milícias! Porque a Lei de Deus não erra o alvo e nem “a dose do remédio” necessário pra cada um de nós; e olha por nós em todo tempo e lugar! Ela nos traz o auxílio da nossa família Espiritual, formada por nossos antepassados diretos e pelas Entidades e Guias Espirituais que colaboram de forma permanente para o progresso e bem-estar Espiritual e material da humanidade.

Os “apertos” que a gente passa de vez em quando são os alertas das Forças Espirituais que velam pela nossa segurança e equilíbrio. Se a coisa “apertou” demais pro nosso lado, é sinal de que precisamos parar e repensar a vida... Muita gente acha que está sendo “vítima de feitiçaria”. Pode ser. Mas geralmente o “feiticeiro” é a própria pessoa agindo contra si mesma: mantendo sentimentos e pensamentos negativos, sem dar amor pra si e pros outros, alimentando crenças destrutivas e envenenando a própria vida, correndo na direção de um abismo que ela mesma escolheu criar... Seja como for e por qual motivo for, no instante em que chegamos a “uma encruzilhada na vida”, precisamos compreender que chegou o grande momento da Cura e da Renovação.

A Lei Divina veio nos socorrer e livrar de um mal maior; é o momento da nossa libertação! Vamos procurar aceitar aquilo. Depois, é abrir o coração e a mente pra receber a Ordenação dos nossos caminhos. Porque “o Espírito de Deus sopra em toda parte”... A Lei, que representa um dos instrumentos da Vontade de Deus, desce e reina onde é preciso; e daí Ela traz também a Justiça, o Amor, o Conhecimento (um entendimento mais claro sobre o significado da Vida), a possibilidade concreta de mais Evolução e, finalmente, a Geração do alimento mais saudável e adequado pro nosso Espírito e o nosso corpo. Quando aceitamos “o corretivo”, tudo fica mais fácil. Então, a nossa Fé se ilumina, e ficamos prontos pra receber mais Bênçãos de todas as Vibrações Divinas, que vão nos conceder toda a força, coragem e determinação necessárias pra seguirmos em frente. Daí em diante, estamos por nossa conta... Podemos “errar” de novo, chegar noutra “encruzilhada”, mas já sabendo que haverá uma saída para a Luz. Isto é crescer, aprender, evoluir... Não existe “fórmula mágica” ou “receita pronta” pra isso; cada um vai descobrir por si... Mas há um princípio comum pra todos nós, que passa pelo entendimento de que a Vida Maior não atende a caprichos, por mais que a gente teime... A Vida leva em conta as necessidades superiores do Ser Espiritual que nós somos. Nossa alma tem um roteiro Eterno pra cumprir e que precisa ficar a salvo das nossas ilusões. Da mesma forma que os pais não permitem que seus filhos pequenos se empanturrem de doces e rejeitem outros alimentos indispensáveis ao seu crescimento saudável, também a Vida Maior barra nossas atitudes impulsivas e ilusórias. Por “Vida Maior” entenda-se “o Olho de Deus” pousado sobre a Criação; “o Grande Arquiteto do Universo” trabalhando pela preservação e evolução de tudo e de todos; etc.

Não importa como a gente queira chamar. O importante é reconhecer que a nossa vida não se resume a um corpo que tem fome e sede; que somos mais que isto; que nascemos e renascemos, pois somos eternos; e, sendo eternos, nada, e ninguém pode nos derrotar!... Nenhum problema ou dificuldade há de ser motivo pra nos sentirmos derrotados. Com inteligência e bom senso, pesando e medindo cada obstáculo, vamos ultrapassá-lo. Nada de amontoar coisas, de somar tristezas antigas e atuais, e sair carregando um fardo pesado e insuportável... Então, agradeça pela “encruzilhada de vida” em que se encontra, saudando o Divino ali Presente e depositando ali o seu fardo... E se renove... Abra os olhos praquele “portal” que surge e siga por ele, de cabeça limpa e alma renovada... Preserve suas forças, já sabendo que outras “encruzilhadas” virão, mais dia menos dia... Mas aí você vai estar mais treinada (o) e preparada (o)... E se precisar de ajuda, conte comigo, pois também tenho passado por “encruzilhadas” e procurado aprender; então podemos nos ajudar... E não se esqueça de agradecer às Forças que guardam todos os caminhos pra gente andar em paz e ter bom proveito na caminhada...

Caminhe pedindo a Bênção de tudo o que lhe acompanha e serve: a família, os amigos, a água, a comida, a roupa, o teto, a saúde, o trabalho, e até mesmo os adversários e as dificuldades que desafiam sua perseverança e inteligência.

Agradeça e peça Bênção pra tudo, de modo que você alimente seu Espírito e seu corpo só de Bênçãos...

Traga Bênçãos pra sua vida...

Transforme os caminhos mais duros numa Encruzilhada de Luz...

Salve suas forças!

Zé Pelintra, 23/10/2012 - Escrito por Maria de Fátimaclique aqui

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Salve a Malandragem!




Malandro bom, trabalha em qualquer lugar,

Vem na Linha de Exu, porque sabe se comportar,

Também vem com a dos Baianos, Catimbó e Juremá,

Malandro bom, sabe se relacionar.

Não nasci para Umbanda, nasci para lhe ajudar,

Se chamar por mim na igreja, te encontro no altar,

Se na roda de amigos, um vier a precisar,

Tenha fé que apareço, ajudo em qualquer lugar.

Já baixei em centro espírita, falando como doutor,

Por que ali um certo dia, um amigo precisou,

Já baixei como poeta, repentista, trovador,

Sou malandro, sou esperto, só Deus é meu detentor.

Uns me chamam de Caboclo, de Baiano, Exu, Mestre e Doutor,

Sou no mundo dos espíritos, mais um trabalhador,

Não escolho lado fixo, pois em movimento estou,

Não há certo ou errado, no aprendizado que dou.

Uso branco, uso vermelho e uso preto também,

Sou malandro brasileiro, vivo a fazer o bem,

Eu trabalho pra meu Pai, não trabalho pra ninguém,

Faço uso do que posso e não excluo ninguém.


Salve a Malandragem!


Por José Robertoclique aqui

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Mensagem do Sr Zé Navalha


Boa Noite senhores da noite e do dia, das ruas vazias e das avenidas lotadas,

Que ganham a vida balançando nos coletivos,

Em meio à pobreza aparente que é material, Mas nunca de espírito.

Andamos nos meios onde somos chamados

Desde a Encruzilhada até o Campo Santo,

Da Ferrovia até a Ladeira.

Da rua asfaltada à estrada de terra,

Sou Malandro e quem não é,

Viver é malandragem pura, no bom sentido,

Na Fé da Oração a Nossa Senhora à Mironga do Candomblé,

Sentado à beira do Cruzeiro oro pelas almas que estão a pé,

Sem rumo na vida depois da vida,

No meu paletó branco, no lenço vermelho,


Enxugo uma lágrima sofrida e meu chapéu tiro àqueles que lutam,

À mãe solteira, à mãe abandonada, pela criança órfã,

Aos doentes que se curam na Fé,

Aos que vivem nas periferias na Fé da labuta na noite e no dia,

Tiro meu chapéu àqueles que na sua Fé fazem o bem onde quer que seja:

Sou Zé,

Sou Maria,

Sou Negro,

Sou Branco,

De Punhal, de Navalha e até Rosa e Cravo na mão,

Estou na luta no lado de lá, não facilito nada, apenas gingo,

Pra lá e pra cá e passo no jogo de cintura pela vida apertada.

Estou aqui para te escutar, te entender e mostrar que rumo tomar

Vou na Fé, na sua, na minha, na de Deus, mas vou, sempre…


         Mensagem ditada por Sr Zé Navalha - Psicografada por  Rafael Martins Marcondes

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Zé Pelintra




Seu Zé Pelintra, assim como outros guias que trabalham no Catimbó, trabalha também na Umbanda. Na medida em que o Catimbó entra na área urbana, território típico da Umbanda, ou mesmo a Umbanda vai para o interior estas duas práticas tem que se encontrar. É neste momento que certamente Zé Pelintra entra para o Catimbó. Isto certamente ocorre nos centros onde pessoas de Umbanda também trabalham com mestres e provavelmente já eram de Umbanda e absorvem o Catimbó em um movimento muito típico da Umbanda que absorve várias Religiões e Culturas, deixo claro aqui que os adeptos de Catimbó de Raiz, negam o Zé Pelintra como sendo um Mestre do Catimbó, então tentando observar ambas verdades, coloco esta possível negação e as devidas explicações como poderia ser o ingresso deste Guia no Catimbó, ou seja, onde está em destaque.

No Catimbó ele é Mestre, e por ser uma entidade diferente das que são cultuadas na Umbanda, ele não trabalha numa linha específica, porém, sua participação mais ativa seria na gira de Baianos, Exus e, em raros casos, Pretos Velhos.

Seu Zé pode aparecer, portanto, em qualquer gira, desde que seu trabalho seja realmente necessário. Apesar de ser um espírito "boêmio", "malandro" e brincalhão, este ente de luz, trabalha com seriedade e mesmo com a fama que possui, de beberrão, não é bem assim que as coisas funcionam.

Seu Zé cobra muito de seus médiuns, cobra por seriedade, responsabilidade entre outras virtudes e é o primeiro guia que se afasta do médium quando este não segue seus conselhos e não adota a boa moral e conduta pregada por ele, ou seja, um "cavalo de Seu Zé" deve ser honesto, trabalhar com firmeza para o bem, para a caridade, não pode ser adúltero, beberrão, pois ele não admite isso de seu médium. Muitos confundem, pois aquela imagem, de boemia, de adultério, de noitadas, jogos, prostituição, podem apenas ter sido passado dele, como eu disse, é um ente de luz que trabalha no bem.

Na direita ele vem na linha de Baianos e Pretos Velhos, fuma cigarro de palha, bebe batida de coco, pinga coquinhos ou simplesmente cachaça, sempre com sua tradicional vestimenta.

Calça branca, sapato branco (ou branco e vermelho), seu terno branco, sua gravata vermelha, seu chapéu branco com uma fita vermelha ou chapéu de palha e finalmente sua bengala.


Duas características marcantes: Uma é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar, principalmente Xaxado (Dança popular do sertão nordestino, cujo nome foi dado devido ao som do ruído que as sandálias dos cangaceiros faziam ao arrastarem sobre o solo durante as comemorações celebradas nos momentos de glória do grupo de "Lampião", considerado entre outras denominações o "Rei do Cangaço), gosta muito da presença de mulheres, gosta de elogiá-las e galanteá-las. Outra é ficar mais sério, parado num canto assim como sua imagem gosta de observar o movimento ao seu redor, mas sem perder suas características.

Agora... quando ele vira para o lado esquerdo, a situação muda um pouco, em alguns terreiros ele pede uma outra roupa, um terno preto, calças e sapatos também pretos, gravata vermelha e uma cartola fuma charutos, bebe marafo, conhaque e uísque, até muda um pouco sua voz.

Em alguns terreiros ele usa até uma capa preta. E outra característica dele é continuar com a mesma roupa da direita, com um sapato de cor diferente, fuma cigarros ou cigarrilhas, bebe batidas e pinga de coquinho, e sempre muito brincalhão extrovertido. Trabalha muito com baralho, navalha, cocos, pemba, ervas, frutas, velas etc.

Salve Sr Zé Pelintra, Guia, Mestre, Protetor, Malandro, Doutor... Proteja-nos de todo o mal!
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Malandro Zé Pretinho.

O Mundo dá Voltas, por isso não fique parado! Sr Zé da Silva

Homenagem do Walt Disney aos Malandros Cariocas

AQUARELA DO BRASIL. É um curta metragem americano de animação da Disney lançado em 1942. E mostra pela primeira vez o personagem Zé Carioca, criado especificamente para o filme "Saludos Amigos" o sexto longametragem de animação dos Estúdios Disney e faz parte do último segmento do filme. O desenho mostra o Zé apresentando o samba e a cachaça ao Donald que está visitando o Brasil. Pra desenvolver o "curta" os desenhistas da Disney viajaram até o Rio de Janeiro, inclusive o próprio Walt Disney esteve no Brasil. A produção do desenho está relacionada com os esforços dos Estados Unidos para reunir aliados durante a segunda guerra mundial (1939-1945), esforço esse conhecido como "política da boa vizinhança". (Fonte wikipédia)

Salve!

Salve!