Falar de Santo Antonio na Umbanda, não é tarefa fácil, ainda mais de
Santo Antonio de Pemba, de Lisboa, de Ouro fino, de Pádua. Mas seja lá qual for
o Santo Antonio, uma coisa é certa, Zé Pelintra trabalha muito com ele, e é o
Santo em que Zé Pelintra deposita seus pedidos.
De casamenteiro à Guerreiro, Santo Antonio às vezes é confundido com
Ogum. Temos consciência que Ogum é Ogum, e Santo Antonio é Santo Antonio.
Antonio, que largou tudo pelo sacerdócio da caridade e luta justa pelos
valores dos humanos seja o padre, ou o padeiro, o padre que alimentava seus
fiéis pela palavra de Deus ou o padeiro que matava a fome dos pobrezinhos da
aldeia de Pádua. Antonio, que quando vivo já era um Santo para o povo, após sua
passagem se transforma em Santo Antonio Milagreiro.
Zé Pelintra, em tudo que faz, homenageia Santo Antonio, inclusive, no
dia 13 de junho, benze os pães de Santo Antonio, distribuindo-os aos filhos de
fé, para colocarem no açúcar, e durante um ano inteiro, o pão permanece sem
estragar. Isto para que não falte a fartura. Santo Antonio de Pemba, na
Umbanda, que é o Patrono de Exú, que rege as legiões desses espíritos
guerreiros e mensageiros dos Anjos Superiores (Orixás), que preside as batalhas
navais e terrestres.
Santo Antonio que protege as pessoas dos espíritos malignos e que traz o
que estava perdido. Zé pelintra do Catimbó, ora muito a Santo Antonio. Em uma
das suas cantigas, pergunta-se:
“Zé Pelintra, cadê Santo Antonio; Estava rezando e
fazendo oração; Santo Antonio que gira e retira que quebra as demandas de toda
a nação e assim, Zé Pelintra, invoca ao Santo, trazendo sua força, inspiração e
proteção à Umbanda e aos seus filhos de fé.”
Salve Santo Antonio.
Salve Seu Zé.
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