Malandragem é Linha de Força, Linha de Caridade, É Linha de Umbanda. Hoje ando na Linha... Sou Malandro, sou protegido por nosso Pai Glorioso Guerreiro São Jorge e pela energia de Ogum, com essa proteção levo a todos que me chamam a Segurança, a Paz e a Ordem... Sou Jogador, mas não jogo com isso, pois sei que com proteção não se brinca! Na Navalha, no Carteado, no Chapéu, no Dado, na Cerveja, na Ficha, no Cigarro e até no Terço que carrego, tenho minha Magia e meus Mistérios, mas levanta da Mesa e chora, quem não tem a Malandragem em seu caminho! Proteção, Paz e Luz de nosso Senhor aos Filhos de Umbanda... Salve a Malandragem!

Por Malandro Zé da Silva.

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sábado, 25 de janeiro de 2014

Conversa com Zé Pelintra



 


O que é maior na sua vida: a distância entre a boca e o coração, ou a distância que vai dos seus olhos e ouvidos até o coração?

“― Pergunta esquisita, Zé Pelintra... Isso é jeito de começar uma prosa?...”― é o que você deve de tá pensando agora, hehe... Mas, se me der licença, eu explico onde quero chegar, e na condição de seu irmão e amigo. Vamos lá...

Com todo respeito, vejo muita gente sofrendo coisa que não era pra ela sofrer... Gente dedicada, que estuda sobre as coisas espirituais, que escuta e vê muita coisa boa, que recebe os escritos e mensagens de amigos de cá e de lá (do povo que tá na carne e dos que já foram desta pra melhor, hehe...)... Vê e escuta, mas não registra aquilo dentro de si, não deixa entrar no coração, e só fala de coisas tristes, amargas, de medo e fracasso, de ciumeira, inveja e coisas desse tipo... Por que será?

Parece que às vezes a gente se esquece de que a nossa boca tá mais perto do coração do que os olhos e ouvidos, e aí a cabeça fica virada... Hehe... Os olhos e os ouvidos passam a ver e escutar só as coisas que não prestam pra nada, que não ajudam a gente em nada― parece que não conseguem mais perceber as coisas boas... A pessoa vai guardando negatividades e, nessa condição, começa a não enxergar direito, a não ouvir direito e a não falar coisa com coisa... Então, a boca fala só de coisas que tão longe do coração, que não são boas de ficar dentro dele, e a vida dessa pessoa não muda...

Êta prosa esquisita... É não! Só me dê mais alguns minutos, eu lhe peço... Pense comigo.

Que conversa é essa de ver e enxergar, e de escutar e ouvir? Tem diferença?

Tem.

A gente vê e escuta as coisas que vêm de fora. Daí, aquilo passa pela gente e a gente dá importância, ou não. O que recebeu importância foi aceito― então foi enxergado e ouvido, a operação foi completa: passou pelos olhos e ouvidos do corpo e do coração. Mas o que não entrou no coração ficou só com a observação aparente das coisas, não tem valor pra pessoa e, portanto, não ajuda ela em nada...

Quer uns exemplos? Se você tá andando na rua e alguém grita: “Pega o ladrão!”, você sai correndo? Não! (espero que não, hehe...). Porque aquilo não podia ser aceito, não tinha nada a ver com você. Você escutou, mas não deu ouvido, não deu importância, não aceitou, não assimilou... Ou você tem 30 anos de idade, tá andando na rua e vê um cartaz de chamado do alistamento militar. Você vai se alistar? Não, porque já passou da idade, aquilo não é pra você. Você viu, mas não enxergou ali uma coisa que lhe diga respeito... A coisa toda veio de fora, passou por dentro de você, mas não tinha nada em comum, e então saiu, não ficou guardada no seu coração e no seu entendimento...

Vamos um pouco mais adiante...

Hoje em dia, já fotografaram a aura, já registraram as alterações no cérebro dos médiuns quando um espírito se aproxima deles, já filmaram as diferentes alterações das moléculas da água diante de boas palavras e de palavras negativas― enfim―, já fizeram tanta coisa que mostra que a Vida não é só de carne, que ficou mais fácil encontrar palestras, aulas, livros e informações sobre Espiritualidade. Independente de religião. Além do que, há muitas religiões, tradições e filosofias falando sobre isso, trabalhando sobre isso e atingindo as mais diferentes formas de pensamento e de crença, respeitando a liberdade individual.

Então, de certo modo, até “encurtou a distância entre os olhos/ouvidos e o coração”... Quer dizer, o acesso às informações da Espiritualidade e sobre Espiritualidade é bem maior do que no passado. Apesar disso, às vezes a gente resiste em aplicar esse aprendizado, insistindo em guardar no coração antigos padrões negativos, que saem direto pela nossa boca; mas que precisavam silenciar diante das coisas boas que se aprendeu... Nessa condição, a boca fica manipulada, então parece que “ela se distancia do coração”, deixando de transmitir o Bem que se aprendeu... Quem faz isso vive na mesmice― apesar de frequentar grupos espiritualistas, religiosos, filosóficos, e seja lá o nome que se dê; apesar de ter visto filmes e fotografias, e escutado e anotado frases a respeito, amontoando papéis que vão servir apenas de morada pra traças e outros bichinhos... Hehe...

No corpo humano, a boca tá mais perto do coração do que os olhos e ouvidos, todo mundo sabe!... Só estou brincando um pouco sobre isso pra ficar mais claro, e mais leve a nossa prosa.

Os olhos e ouvidos tão mais longe do coração porque, primeiro, a gente precisa observar o que vem de fora; depois, vamos consultar o próprio coração e aprender a discernir o que é bom do que não é; por fim, a gente assimila o que é bom, aperfeiçoando os sentidos. Só então a gente passa a enxergar e a ouvir pra valer, falando sobre o Bem e vivendo no Bem, agora usando todas as capacidades dos aparelhamentos espiritual, mental e físico que recebemos de Deus― porque eles funcionam juntos, precisam estar harmonizados!... O que se aprendeu de bom alegra o coração e fica no coração; e do coração vai pra boca, mostrando que a gente aceitou o ensinamento e passou a aplicar ele através do Verbo Divino, através da nossa palavra renovada pelo Bem, que tem a Força de Transformação no meio que a gente vive...

Então, aquele que aceitou o Bem é que aprendeu de verdade, e passa a ter na sua boca o canal de expressão do próprio coração...

Porém, apenas ver e escutar o que é bom, novo e esclarecedor, mas sem praticar― sem aceitar aquilo no seu coração e fazer sair da sua boca―, é um sinal de que não houve aceitação, de que a pessoa não deu valor ao ensinamento da Espiritualidade. Foi uma oportunidade jogada fora, e isso é uma coisa que faz mal pras pessoas...

O Bem que entra em nós é puxado pelo coração. O coração é símbolo do Amor Divino morando em nós. Este Amor é a grande Força Curadora, Renovadora e Libertadora que filtra e limpa, depurando tudo o que vem de fora e deixando em nós a Essência Divina de Luz, Bondade, Entendimento, Fraternidade e Compaixão. Esta Essência atrai mais purificação e vai renovando todas as outras coisas, inclusive os sentimentos, emoções, pensamentos e as nossas atitudes na vida. Guardando tudo isso de bom em nós, então atraímos mais e mais renovação...

É por isso que o coração tá no meio dos chakras principais do ser humano: é pra fazer esse trabalho Sagrado de harmonização!...

E se nada está mais perto do coração do que a nossa boca, por que complicar? Por que a gente às vezes resiste e só procura negatividades, e só fala coisas negativas, quando já nos ensinaram coisa melhor? Por que afastar a boca das qualidades do coração?! Vamos encurtar essa distância, fazendo o que de bom aprendemos!

Tudo de bom que se aprende torna a gente melhor. E uma pessoa melhor também melhora o mundo... Daí, o compromisso de fazer o melhor que se aprendeu é uma coisa justa, não é? E quanto mais a gente aprende e doa, mais a gente recebe do Bem...

Então, a minha prosa é pra convidar você a falar e viver o Bem que tem aprendido. Não deixe pra depois! A possibilidade que chegou pra nós hoje é pra se aproveitar e viver hoje! Qual será o amanhã, quem garante? Só temos garantias do “agora”...

Então, vamos em frente, vivendo tudo no Bem, e falando do Bem, a partir de agora!

Fique na Paz. (Zé Pelintra, 14/3/2012)
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Na Mesa de Jogo... é melhor perder ou deixar de Ganhar? Assim é a Vida... as vezes tem que deixar de ganhar! Dar um paço pra trás, pra dar dois pra Frente...

Malandro Zé Pretinho.

O Mundo dá Voltas, por isso não fique parado! Sr Zé da Silva

Homenagem do Walt Disney aos Malandros Cariocas

AQUARELA DO BRASIL. É um curta metragem americano de animação da Disney lançado em 1942. E mostra pela primeira vez o personagem Zé Carioca, criado especificamente para o filme "Saludos Amigos" o sexto longametragem de animação dos Estúdios Disney e faz parte do último segmento do filme. O desenho mostra o Zé apresentando o samba e a cachaça ao Donald que está visitando o Brasil. Pra desenvolver o "curta" os desenhistas da Disney viajaram até o Rio de Janeiro, inclusive o próprio Walt Disney esteve no Brasil. A produção do desenho está relacionada com os esforços dos Estados Unidos para reunir aliados durante a segunda guerra mundial (1939-1945), esforço esse conhecido como "política da boa vizinhança". (Fonte wikipédia)

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